ORCHIDACEAE

Epidendrum chlorinum Barb.Rodr.

Como citar:

Pablo Viany Prieto; Tainan Messina. 2012. Epidendrum chlorinum (ORCHIDACEAE). Lista Vermelha da Flora Brasileira: Centro Nacional de Conservação da Flora/ Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro.

LC

EOO:

198.745,86 Km2

AOO:

108,00 Km2

Endêmica do Brasil:

Sim

Detalhes:

A espécie ocorre no Cerrado e Mata Atlântica, nos estados de Minas Gerais, São Paulo e Rio de Janeiro (Barros et al., 2011). Na Serra dos Órgãos a espécie ocorre entre 1000 e 1600m de altitude (Miller et al., 2006).

Avaliação de risco:

Ano de avaliação: 2012
Avaliador: Pablo Viany Prieto
Revisor: Tainan Messina
Categoria: LC
Justificativa:

<i>Epidendrum chlorinum</i> apresenta distribuição geográfica relativamente ampla na região Sudeste, dentro da qual suspeita-se que seja frequente. A espécie ocorre em diversas fitofisionomias, pode formar grandes subpopulações e está representada em algumas Unidades de conservação de proteção integral.

Perfil da espécie:

Obra princeps:

Epidendrum chlorinum pode ser diferenciada das demais Laeliinae ocorrentes na região do Parque Nacional de Itatiaia, principalmente, pelas inflorescências subcorimbosas e labelo côncavo com base cordada (Barberena, 2010).

Valor econômico:

Potencial valor econômico: Desconhecido

População:

Flutuação extrema: Sim
Detalhes: Barberena (2010) afirma que a espécie não era recoletada no Parque Nacional de Itatiaia há quase 35 anos e que somente dois indivíduos foram observado recentemente. Na Serra dos Órgãos, Miller et al. (2006) consideraram a ocorrência da espécie como comum.

Ecologia:

Biomas: Mata Atlântica
Fitofisionomia: ,background:white">Floresta Ombrófila Mista (Barros; Rodrigues; Batista, 2009),white">.,font-family:&quot;Tahoma&quot;,&quot;sans-serif&quot;;background:white">Floresta Ombrófila Densa,Altomontana (Fontana, A.P., 4823, RB 467434). Campo rupestre (Azevedo; van,den Berg; 2007). Floresta Mesófila Estacional Semidecídua de Altitude (Pansarin; Pansarin, 2008)
Habitats: 1.5 Subtropical/Tropical Dry, 1.9 Subtropical/Tropical Moist Montane, 4.7 Subtropical/Tropical High Altitude
Detalhes: Espécie rupícola heliófila, epífita ciófila ou terrestre, semi-heliófila (Martinelli, G., 10679, RB 281734; Cattan,G.D.W., 134, RB 368943; Martinelli, G., 13368, RB 281734).Na Serra do Cipó é encontrada com epífita em mata, florescendo no mês de fevereiro (Barbero, 2007). Em Itatiaia, a espécie pode ser encontrada em matas sombrias e úmidas, como semi-heliófila entre 1000 e 2350m de altitude, onde floresce em dexzmbro e março (Barberena, 2010)

Ameaças (1):

Estresse Ameaça Declínio Tempo Incidência Severidade
1 Habitat Loss/Degradation (human induced)
​Emvirtude de sua localização, entre dois grandes centros (Campinas e São Paulo) ecircundada por regiões densamente povoadas, a Serra do Japi vem sofrendo, aolongo de praticamente toda sua extensão, grande interferência por açãoantrópica. As florestas mesófilas estacionais semidecíduas estão sendo devastadasno interior do estado de São Paulo,muitas vezes pelo avanço de lavouras decana-de-açúcar (Pansarin; Pansarin 2008)

Ações de conservação (2):

Ação Situação
1.2.1.3 Sub-national level on going
​(VU) Vulnerável na Lista vermelha da flora do Espírito Santo (Simonelli; Fraga, 2007).
Ação Situação
4.4 Protected areas on going
​A espécie ocorre no Parque Estadual de Ibitipoca, Minas Gerais (Menini-Neto; Forzza, 2006),